Resultados semestrais 2022

Os ativos sob gestão da UBP fixaram-se nos 148,2 mil milhões de francos suíços no final de 2022, menos 7,6 % do que no final de dezembro de 2021. Esta diminuição (menos 12,2 mil milhões de francos suíços) está relacionada com a forte correção dos mercados financeiros neste período. As entradas de ativos líquidos, por seu lado, são positivas em 3,4 mil milhões de francos suíços, e provêm, sobretudo, da aquisição do Danske Bank International, concretizada no primeiro trimestre, que permitiu compensar a retirada de fundos de clientes maioritariamente institucionais.

As receitas aumentaram 10,5%, alcançando 620,9 milhões de francos suíços no primeiro semestre de 2022, em comparação com 562,1 milhões de francos suíços no mesmo período em 2021. Este aumento resultou de uma melhoriada margem líquida de juros (mais 42,7 milhões de francos suíços) no seguimento da subida das taxas de juro, mas também pela transferência das atividades do Millennium Banque Privée no final do ano de 2021 e do Danske Bank International em 2022. A receitas de trading – nomeadamente no mercado cambial – aumentaram de forma acentuada neste período (mais 16,5 milhões de francos suíços), contribuindo, deste modo, para contrariar o decréscimo da atividade transacional por parte dos clientes privados.

As despesas operacionais ascenderam a 411,7 milhões de francos suíços no primeiro semestre de 2022, em comparação com 372,7 milhões de francos suíços no mesmo semestre de 2021 (mais 10,5 %). Este aumento está diretamente associado às recentes aquisições e aos investimentos realizados no recrutamento de várias equipas nos nossos mercados prioritários, bem como no reforço da nossa oferta em matéria de investimento responsável. Os resultados líquidos totalizaram 112,6 milhões de francos suíços, ultrapassando os 100,2 milhões de francos suíços do ano anterior, o que representa um aumento de 12,4 %.

O rácio de Tier 1, de 23,2 % no final de junho de 2022, bem como o rácio de cobertura de liquidez de curto prazo (LCR) de 286,5 % refletem a qualidade do balanço da UBP e da solidez do Banco, como se comprova pela renovação da classificação de depósito de longo prazo de Aa2 atribuída pela agência Moodys.

«A correção líquida observada nos mercados financeiros e a recuperação da volatilidade desde o início do ano tiveram um impacto direto na nossa base de ativos e nos volumes de intermediação dos nossos clientes. No entanto, o aumento das taxas de juro e o movimento cambial favorável, especialmente do dólar, permitiram a UBP obter bons resultados. Neste contexto de forte incerteza no que respeita à evolução do conflito na Ucrânia e aos riscos inflacionistas, cabe-nos dar provas de agilidade e adaptar a nossa oferta, a fim de dar resposta às preocupações dos nossos clientes e estar preparados para reinvestir assim que as condições estejam reunidas»,

refere em declaração Guy de Picciotto, CEO da UBP.