Moldar o futuro através dos investimentos

Os tópicos do restauro da biodiversidade e da mitigação das alterações climáticas estão intimamente ligados. Existe alguma sobreposição entre eles, mas não é uma relação recíproca: o que fazemos para proteger a biodiversidade (por exemplo, leis de conservação e proteção das espécies) tende a ser positivo para as alterações climáticas, mas o contrário não é necessariamente verdade.

• Proporciona catalisadores de crescimento de longo prazo assentes na inovação, nas mudanças regulamentares e na procura dos consumidores.
• Reduz o risco de aquisição de ativos inviáveis.
• Serve, simultaneamente, como uma opção nos mercados acionistas globais e é uma ótima solução para combinar com qualquer fundo ou ETF.

O risco do país é um fator essencial nos mercados emergentes. Embora seja tido em conta na seleção de ações, damos prioridade a uma carteira diversificada do ponto de vista geográfico. Na gestão quotidiana, integramos elementos macro nas nossas avaliações financeiras das empresas. Ao nível das carteiras, avaliamos as condições macro dos mercados em que investimos e limitamos a nossa exposição quando detetamos riscos.

O investimento de impacto é um investimento feito com a intenção de gerar um impacto social e / ou ambiental positivo além de retornos financeiros. Este ripo de investimento existe em diversas classes de ativos e geografias. Os candidatos a investimento subjacente devem demonstrar uma «intenção» clara no respetivo modelo de negócio.

A biodiversidade é a variedade da vida na Terra em todos os níveis, desde os genes aos ecossistemas, passando pelas plantas e os animais

• cerca de 25 % das espécies vegetais e animais avaliadas estão ameaçadas pela ação humana, com um milhão de espécies ameaçadas de extinção daqui a poucas décadas
• A polinização, a qualidade da água e o controlo de doenças são três exemplos dos serviços que um ecossistema pode prestar.

A biodiversidade é uma parte essencial do capital natural e está direta ou indiretamente ligada a outras formas de capital no nosso sistema económico. Um total de 44 biliões de dólares de valor económico gerado a cada ano depende moderada ou substancialmente da natureza, o que é mais de 50 % do PIB global, de acordo com o relatório do Fórum Económico Mundial.*

*World Economic Forum, New Nature Economy Report Series, 14 July 2020.

ESG (Ambiental, Social e de Governança) é um termo que descreve os principais fatores não financeiros que os investidores podem integrar no processo de investimento.

• Ambiental – alterações climáticas, utilização de recursos, gestão de resíduos, poluição.
• Social – condições de trabalho, relações com os colaboradores, envolvimento da comunidade.
• Governança – níveis de remuneração, diversidade do conselho de administração, estrutura empresarial, estratégia fiscal.

A incorporação destes fatores é de crucial importância tanto para detetar oportunidades quanto para evitar riscos desnecessários. Assim, a componente ESG é parte integrante de uma estratégia de investimento responsável e uma ferramenta para melhorar o valor no longo prazo.

O investimento responsável está a evoluir e a passar de um nicho de investimento para uma abordagem estabelecida e generalizada. Nos últimos anos, tem registado um crescimento substancial, devido ao interesse crescente tanto de investidores institucionais quanto de individuais. Globalmente, o total de ativos comprometidos com estratégias de investimento sustentável e responsável cresceu significativamente mais depressa do que o mercado (+ 25 % entre 2014 e 2016), representando agora 26 % dos ativos sob gestão profissional.